A rua não é casa, a rua é movimento, a rua para as pessoas que estão em situação de rua é diferente de quem vai a trabalho ou a passeio, é apenas compreendida por quem dela partilha as dinâmicas e movimentos diariamente.
Texto por Pamella Oliveira.
"Falar população em situação de rua é uma luta contra estereótipos e estigmas, é legal (prescrito em lei), é político e transforma o nosso olhar sobre as diversas ruas existentes, é importante afirmar e reafirmar que a rua não é casa, pessoas não são de rua, elas estão na rua por diversos fatores, principalmente pela ausência de implementação de políticas públicas de qualidade."
O Decreto nº 7053/09 considera população em situação de rua o grupo populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite temporário ou como moradia provisória.
A rua não é casa, a rua é movimento, a rua para as pessoas que estão em situação de rua é diferente de quem vai a trabalho ou a passeio, é apenas compreendida por quem dela partilha as dinâmicas e movimentos diariamente.
Falar população em situação de rua é uma luta contra estereótipos e estigmas, é legal (prescrito em lei), é político e transforma o nosso olhar sobre as diversas ruas existentes, é importante afirmar e reafirmar que a rua não é casa, pessoas não são de rua, elas estão na rua por diversos fatores, principalmente pela ausência de implementação de políticas públicas de qualidade.
Você já parou para pensar em quanto nosso vocabulário pode ser ofensivo?
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