Na perspectiva de olhar para a saúde mental das pessoas em situação de rua, somos provocadas a refletir acerca do olhar crítico nos processos de sofrimento e adoecimento dessas pessoas, que são atravessadas pelas opressões que estruturam a sociedade, uma realidade em seu cotidiano que atravessa suas subjetividades, suas identidades históricas e existenciais, produzindo destruição, desesperança e desconexão. Elas são marcadas pelas ausências, pelo silêncio, pelo não lugar, pela invisibilidade de não SER.
Estamos no sistema que opera o social e o psíquico, impondo seus critérios de inclusão e exclusão, e com isso fragiliza os processos emancipatórios, de autonomia e organização de novos projetos de vida.
Faz-se necessário um aprofundamento dessas reflexões de forma crítica em sua totalidade. Reafirmamos o nosso compromisso no cuidado em liberdade, integrado, humanizado e ético.
Texto por: Carla Ferreira
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